"O destino não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar."

Willian Jennings Bryan










terça-feira, 27 de setembro de 2011

Não temos o direito de Reclamar...

Olá a todos, tudo bem?
Não gente...não estou falando sobre o Consulado...que aliás estou reclamando pra caramba..."ôh Consulado, larga eu, deixa eu ir...." aff ¬¬
Estas semanas tem sido bem complicadas...parece a história de quando você esta com vontade de fazer xixi, conhecem? se vc estiver longe de um banheiro você até consegue segurar, mas basta ver o vaso sanitário...qui jisuis como é difícil não fazer xixi nas calças! A mesma coisa com o Consulado...quanto mais perto fica, mais desesperador!
Este título é sobre o texto abaixo que achei na net e vai ao encontro da minha visão de Brasil! Não odeio meu país (como já falei aqui algumas vezes), acho que seria um lugar maravilhoso se não fosse a maneira de viver de alguns, e vou falar alguns pq estou otimista hoje ;-), indíviduos!
Acredito que este país só vai melhorar quando CADA UM melhorar a sua própria maneira de ser! Espero que gostem:

"NÃO TEMOS O DIREITO DE RECLAMAR

Lucas Fernando Catta Preta*

Um dos assuntos mais freqüentes nas rodas de conversas entre amigos, parentes
ou até mesmo desconhecidos é a política. Este assunto tem despertado o interesse de
todos nós, devido aos inúmeros escândalos que são destaque na mídia. Ideologias e
partidos à parte, todos, em uníssono, dizem: “Os políticos são corruptos”, frase que
acabou se tornando uma máxima para descrever a política no Brasil.
E será que temos lá o direito de julgar esses políticos? Eu cito outra frase
bastante difundida entre nós, principalmente em ano eleitoral: “Os políticos refletem a
sociedade”.
É de impressionar como brasileiro adora sugar tudo o que é possível do
Governo. E o pior de tudo é que acha que está tirando a maior vantagem. Fica se
gabando por ter ludibriado quem quer que seja.
Quando puxa um “gato” de luz ou telefone do poste, do vizinho, acha que se deu
bem, que é esperto, que está tapeando a empresa responsável. Mas tudo se justifica, não
é verdade? “As tarifas são muito altas. Tô mais do que certo! É o jeitinho brasileiro.”
Brasileiro acha que é bonito pegar o sinal da TV a cabo ou Internet banda larga
e sair distribuindo irregularmente pelos vizinhos, pelo prédio, pelo condomínio. Mais
uma vez, uma justificativa: “Essas mensalidades absurdas? Não mesmo! E assim,
dividimos o preço”.
E quando ‘mata’ trabalho e dá aquela desculpa esfarrapada na empresa? Pior
ainda quando consegue atestado médico falso. Mas brasileiro não vê problema nisso, e
tem uma justificativa: “Trabalho muito! Minha empresa me explora”. Mal ele vê que
essa falta não prejudica o dono da empresa, mas uma equipe inteira que trabalha junto
em busca de um objetivo.
Esse é clássico: e quando o brasileiro se julga o melhor de todos por ter
conseguido comprar um DVD pirata de um filme que nem saiu ainda? E além desse
DVD inédito, levou mais dois. Três por dez! Olha que beleza! Essa tem várias
desculpas, mas a clássica é: “DVD é muito caro. Pra que comprar o original se posso ter
esse”? Obviamente que o brasileiro não vê dois pontos extremamente delicados nisso: o
primeiro, é que tem gente que trabalha com isso. Atuando ou cantando. Fora a imensa
equipe de um filme ou show. DVD original é caro? Sim. Mas, com certeza, essa não é a
melhor solução para protestar contra isso.
O brasileiro também não entende que, para que um país funcione com decência,
pequenas ações fazem a diferença no final. E, mesmo se tivéssemos políticos no final.
E, mesmo se tivéssemos políticos impecáveis, não adiantaria de nada se o “jeitinho”
brasileiro continuasse a ser a tônica do dia-a-dia.
Brasileiro tem fama de ser honesto e trabalhador. Será? Se faz tudo isso, será
mesmo que o dinheiro não o corromperia? Se estivesse no lugar do “político corrupto”
até que ponto seria incorruptível? Há dúvidas quanto a isso, não? O brasileiro não
percebe que os políticos não mudarão até que a sociedade que eles representam não
mudar.
*Estudante de Jornalismo do UNI-BHJornal
Hoje em Dia, em 04/04/08"
 
Abraços

Um comentário:

Juntos no Québec disse...

Muito bom esse post e reflete meus sentimentos ultimamente. Me sinto como um E.T em minha própria nação e sou chamada de legalista porque não gosto de mentir ou dar o jeitinho brasileiro, sou considerada uma enfermeira general no hospital porque não gosto de desperdícios ou porque quero cumprir as regras, tenho pouquissimos amigos por ser assim e às vezes sofro com isso. Será que o legal hoje é ser ilegal?
Sendo isso ou não, vou manter meus principios, ser quem eu sou e se minha amada gente me acha estranha estou me retirando pra ver se encontro um lugar que me enquadre.

Abraço

Sabrina